19-02-2005
Eu sou um vulcão de sentimentos,
em erupção.
Sinto-me efervescer num copo de água,
que ninguém bebe
e deixa morrer.
Estou perdida,
Pois neste Mundo só me vejo a mim.
Tal e qual o leite que ferve e transborda,
sem avisar ninguém...
E na altura já é tarde demais,
já nada sobrou dentro do recipiente de metal
onde fervia.
Sou como um animal irracional.
Não penso, apenas sinto.
E quando dou por mim,
já tomei a decisão.