2/15/2006

Ainda procuro...
Futuro sentir que não encontro.
Mas que perto está e não se revela.
Descubro o meu outro lado da vida,
e contento-me com ela.
Porém, tudo se altera
com o simples alterar de mim própria.
E minto, minto a mim mesma.

Somos como o vento.
Não sabemos o caminho.
Nem olhamos para trás.

Não vemos nem somos vistos,
mas sentimos.

Ansias que nos perturbam...
O que queremos nós... afinal?
Será que a vida
tem algo mais para nos dar?
E pensamos no que nos deu até agora....

Queremos apagar?

Queremos sempre mais.
Porque é complicado viver com a dúvida.
Floresce a imaginação.
Acho que provavelmente e

ainda que inconscientemente,
procuramos encontrar razões que nos levem

a cometer o mesmo erro.

Os amores são como os impérios.
Desaparecendo a ideia sobre o qual estão construídos,
também eles desaparecem.

"A insustentável leveza do ser"