Quem tenho eu de ser no mundo interior para criar sem esforço e com alegria as coisas que me alimentarão no mundo exterior?
Há partes de nós próprios de que temos vergonha, de que temos medo ou que nos embaraçam.
Não podemos desejar que essas partes desapareçam, mas podemos aprender a integrá-las.
É preciso que amemos a nossa parte que é amável, afectuosa, encantadora, inteligente, mas também o seu todo, incluíndo a sua ignorância.
Não podemos querer tirar parte de nós mesmos, porque essas partes são quem nos faz. Sem elas não podemos alcançar a plenitude de sermos nós próprios.
A maioria das pessoas tem uma quantidade de invejas e ressentimentos, não só para com as outras pessoas, mas também para com elas mesmas.
Essa natureza rancorosa da maioria dos seres humanos tem o seu reflexo no mundo interior, onde andamos a bater em nós próprios.
O modo como vemos o mundo exterior é sempre um espelho do nosso mundo interior.
Quantas vezes não afirmamos internamente que não somos suficientemente bons ou que nunca iremos conseguir aquilo que queremos...
Para deixarmos de nos sabotar, comecemos por nos perdoar a nós mesmos por fazermos parte da raça humana, com defeitos, imperfeições, por nos portarmos mal, por muitas das vezes fazermos as escolhas erradas e por termos comportamentos desadequados....
Depois de nos conseguirmos perdoar realmente, o mundo exterior reflectirá esse nosso amor próprio.
1 Comments:
É tão verdade que, quandos nos perdoamos por nos portarmos mal e fazermos as escolhas erradas, a nossa vida muda... A minha mudou quando me perdoei todos os erros que fiz e que levaram á minha separação. Agora ainda estou mais feliz do que estava antes do ex e durante o ex. Amadurecer é bom (mas sem rugas e cabelos brancos, por favor!!! LOL!)
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