Ver-te a ti mesmo, fora de ti, para dentro.
Há alturas em que vemos a nossa vida de fora.
Olhamos para nós mesmos - meros espectadores - e apreciamos aquilo que somos, fazemos e queremos...
Podemos detestar ou gostar do que vemos,
Provavelmente vamos odiar, porque o mais certo é chegamos à conclusão que não conseguimos alcançar aquilo que outrora imaginamos para nós.
Mas vida é só esta que temos,
podemo-nos eventualmente iludir com a existência de segundas vidas,
segundas oportunidades,
para que nesta não haja necessidade de grandes aspirações,
para não termos muito que almejar.
Só que na verdade podemos sempre voltar atrás,
podemos mudar o que achamos estar mal.
Mudar as atitudes, as pessoas que nos rodeiam, os nossos comportamentos, a nossa profissão........
É sempre possível.
Encarar a realidade não é fácil.
Perceber que podemos ser outra coisa completamente diferente daquela que somos hoje gera medos, ansiedades. O que nos retrai e nos tira do caminho que devemos seguir.
É óbvio que todas as mudanças têm implicações.
No entanto, essas implicações não nos devem deter daquilo que é suposto fazermos.
Porque somos mais e podemos ser maiores,
O mais importante é podermos ser aquilo que é coincidente com o que realmente somos,
com aquilo que existe no fundo de nós próprios e que de nós quer sair.
O que pode ser melhor nesta vida do que andar "entusiasmado" com ela, com o que nela fazemos, somos e temos?
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